“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

sábado, dezembro 29, 2012

os Banqueiros foram Culpados?

Expresso 29 de Dezembro 

clique nos recortes para ampliar

quinta-feira, dezembro 27, 2012

o Assassinato de Kennedy. A conexão com a CIA de Herbert Bush


terça-feira, dezembro 11, 2012

estão preocupados com quê? afinal a felicidade cai do céu quando menos se espera

(clicar para rolar, se tiver vontade de chorar)

quinta-feira, dezembro 06, 2012

o complot que grelhou Sá Carneiro

o longo folhetim oficial 


e o resto 

Anda por aí um depoimento, recheado de pormenores, de um confesso assassino que interveio no abate do lider social-democrata em 1980. Recheado de uma imensidade de nomes, lugares e situações desconexas, o escrito é uma monumental manobra de diversão. Em finais 1986 na revista “Time”, no auge do escândalo do “Irão-Contra”, o nome de Portugal surgia associado ao negócio de tráfico de armas entre os EUA e o Irão (...)

A Embaixada dos EUA tinha também uma casa de recuo na Quinta da Marinha, que me estava entregue, e onde ficavam frequentemente agentes e militares americanos, que passavam por Portugal. Era a vivenda "Alpendrada". A partir de 1975, como referi, passei a trabalhar directamente para a CIA. Contudo a partir de 1978, passei a trabalhar como agente encoberto, No chamado "Office of Special Operations", a que se chamava serviços clandestinos, e que visavam observar um alvo, incluindo perseguir, conhecer e eliminar o alvo, em qualquer país do mundo, excepto nos EUA. Por pertencermos a este Office, éramos obrigados a assinar uma clausula que se chamava "plausible denial" que significa que se fossemos apanhados nestas operações com documentos de identificação falsos, a situação seria por nossa conta e risco, e a CIA nada teria a ver com a situação (...) Posso referir que a operação de Camarate, que a seguir irei transcrever custou a preços de 1980 entre 750000 e 1 milhão de USD (...)

Em 1980, Richard Armitage viria também a estar comigo e com o Henry Kissinger em Paris, Richard Lee Armitage era membro do CFR (Counceil for Foreign Affairs and Relations) e da Organização e Cooperação para a Segurança da Europa (OSCE), criada pela CIA, Richard Armitage era também membro, na altura, do Grupo Carlyle, do qual o CEO era Frank Carlucci. O Grupo Carlyle dedica-se à construcção civil, imobiliário e é uma dos maiores grupos de tráfico de armas no Mundo, junto com o Grupo Haliburton, chefiado por Richard "Dick" Cheney. O Grupo Carlyle pertence a vários investidores privados dos EUA, por regra do Partido Republicano. Este grupo promove nomeadamente vendas de armas, petróleo e cimento para países como o Iraque, Afeganistão e agora para os países da primavera árabe. A lavagem do dinheiro do tráfico de armas e da droga, era feito, na altura, pelo Banco BCCI, ligado à CIA e à NSA - National Security Agency. O BCCI foi fundado em 1972 e fechado no princípio dos anos 90, devido aos diversos escândalos em que esteve envolvido. Oliver North pertencia ao Conselho Nacional de Segurança, às ordens de william walker, ex-embaixador dos EUA em El Salvador. Oliver North seguiu e segue sempre as ordens da CIA, dependente de William Casey. Oliver North está hoje retirado da CIA e é CEO de vários grupos privados americanos, tal como Frank Carlucci (...)

O dinheiro das operações de armas e de droga são lavadas no Banco BCCI e noutros bancos, com o nome de código "Amadeus". Há no entanto contas activas nas Bahamas e em Norman's Cay, nas Ilhas Jersey, que gerem contas bancárias, nomeadamente para o tráfico de armas para os “Contras” da Nicarágua, e para o Irão (...) conheci Frank Carlucci, em 1975, atravez de duas pessoas: um jornalista Português da RTP, já falecido, chamado Paulo Cardoso de Oliveira, que conhecera em Angola, e que era agente da CIA, e Gary Van Dyk, agente da BOSS (Sul Africana) que conheci também em Angola. Mantive contactos directos frequentes com Frank Carlucci, sobretudo entre l975 e 1982, de quem recebi instruções para vários trabalhos e operações (...)

Em meados de 1980, Frank Carlucci refere-me, por alto, e pela primeira vez, que eu iria ser encarregue de fazer um "trabalho" de importância máxima e prioritária em Portugal, com a ajuda dele, da CIA, e da Embaixada dos EUA em Portugal, sendo-me dado, para esse efeito, todo o apoio necessário. Tenho depois reuniões em Lisboa, com o agente da CIA, Frank Sturgies, que conheço pela primeira vez. Frank Sturgies é uma pessoa de aspecto sinistro e com grande frieza, e é organizador das forças anti-castristas, sediadas em Miami, e é elo de ligação com os "contra" da Nicarágua. Frank Sturgies refere-me então, que está em marcha um plano para afastar, definitivamente, (entenda-se eliminar) uma pessoa importante, ligada ao Governo Português de então, sem dizer contudo ainda nomes. Algum tempo depois, possívelmente em Setembro ou Outubro de 1980, jogo ténis com Frank Carlucci quase toda a tarde, na antiga residência do embaixador dos EUA, na Lapa. Janto depois com ele, onde Frank Cartucci refere novamente que existem problemas em Portugal para a venda e transporte de armas, e que Francisco Sá Carneiro não era uma pessoa querida dos EUA. Depois já na sobremesa, juntam-se a nós o General Diogo Neto, o Coronel Vinhas, o Coronel Robocho Vaz e Paulo Cardoso, onde se refere novamente a necessidade de se afastarem alguns obstáculos existentes ao negócio de armas. Todos estes elementos referem a Frank Caducci que eu sou a pessoa indicada para a preparação e implementação desta operação (...)

Há também Portugueses que estavam a beneficiar com o tráfico de armas, como o Major Canto e Castro, o General Pezarat Correia, Franco Charais e o empresário José João Zoio. Sabe-se também já nessa altura que Adelino Amaro da Costa estava a tentar acabar com o tráfico de armas, a investigar o fundo de desenvolvimento do Ultramar, e a tentar acabar acabar com lobbies instalados. Afastar essas duas pessoas pela via política era impossível, pois a AD tinha ganho as eleições. Restava portanto a via de um atentado (...)
Volto a Portugal, cerca de 5 ou 6 dias antes do atentado. É marcado por Oliver North um jantar no hotel Sheraton. Nesse jantar aparece e participa um indivíduo que não conhecia e que me é apresentado por Oliver North , chamado Penaguião. Penaguião afirma ser segurança pessoal de Sá Carneiro. Oliver North refere que Penaguião faz parte da segurança pessoal de Sá Carneiro e que é o homem que conseguirá meter Sá Carneiro no avião (...)

Frank Carlucci disse-me então que o homem dos EUA era Mário Soares, e que Sá Carneiro, devido à sua maneira de ser, teimoso e anti-americano, não servia os interesses estratégicos dos EUA. Mário Soares seria o futuro apoio da política americana em Portugal, junto com outros lideres do PSD e do PS (...)  (depoimento completo aqui)

A presença de Frank Sturgis em Angola
http://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Sturgis 
Escândalo Irão-Contras
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Ir%C3%A3-Contras

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Portugal hoje no New York Times

http://www.nytimes.com/slideshow/2012/11/27/world/europe/20121128-PORTUGAL.html?ref=europe#1

domingo, dezembro 02, 2012

Portas: submarinos ao fundo

"Este caso dos submarinos, sendo uma gravíssima questão de justiça, mais do que isso é uma questão de regime"

clique no recorte para ampliar

 
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com