“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

quinta-feira, maio 29, 2008

Expondo o lobie da Esso



















O sitio em linha do Bloco de Esquerda, mostra o lobie que a Exxon Mobil (Esso) está a fazer em torno do problema do aquecimento global. A Exxon é a maior companhia petrolífera do mundo. Em 2006, teve lucros de 39,5 bilhões de dólares, ultrapassando o seu próprio recorde mundial de 36,1 bilhões em 2005. A empresa está financiando cientistas para alimentar a desinformação pública e faz lobbying contra quaisquer medidas de controle das emissões e de incentivo às energias alternativas. A campanha Exxpose Exxon junta esforços de muitas organizações dos EUA que defendem o interesse público, com o objetivo de informar e mobilizar a opinião pública para que pressionem a Exxon a deixar de ser um obstáculo ao combate às alterações climáticas e à dependência da economia americana ao petróleo, bem como a deixar de extrair petróleo do Ártico. Vale a pena ver este vídeo de animação sobre a política da Exxon, intitulado "Toast the Earth" (Esturricando a Terra)

(retirado directamente daqui)

quarta-feira, maio 28, 2008

As revoluções científicas de Thomas S. Kuhn

(continuação daqui)

O decurso da ciência normal, não é feito só de êxitos, pois se assim fosse, não poderíamos assistir às inovações profundas que têm lugar ao longo do desenvolvimento científico e que, segundo Kuhn, ocorrem por mudança de paradigmas. "Ao cientista «normal» pode suceder que o problema de que se ocupa, não só não tem solução no âmbito das regras em vigor, como tal facto não pode ser imputado à impreparação ou inépcia do investigador". Esta experiência pode ser partilhada por outros cientistas e para além disso, pode acontecer que o número de incongruências seja cada vez mais significativo e a dificuldade em solucioná-las aumente consideravelmente, ou até mesmo, o cientista confrontar-se com incongruências de impossível solução à luz do paradigma. "O efeito cumulativo deste processo pode ser tal que a certa altura se entre numa fase de crise. Incapaz de lhe dar solução, o paradigma existente começa a revelar-se como a fonte última dos problemas e das incongruências, e o universo científico que lhe corresponde converte-se a pouco e pouco num complexo sistema de erros onde nada pode ser pensado correctamente. Já outro paradigma se desenha no horizonte científico e o processo em que ele surge e se impõe constitui a revolução científica e a ciência que se faz ao serviço deste objectivo é a ciência revolucionária".
O novo paradigma irá redefinir os problemas e as incongruências até então insolúveis, dando-lhes uma solução convincente, e é neste sentido que ele se vai impondo junto da comunidade científica. Essa substituição não ocorre de um modo rápido; o périodo de crise, caracterizado pela transição de um paradigma a outro, pode ser bastante longo. É compreensível que assim seja, já que cada um dos paradigmas estabelece as condições de cientificidade do conhecimento produzido no seu âmbito, e essas condições podem ser consideradas ridículas, triviais ou insuficientes, pelos defensores do velho paradigma, ou seja, os cientistas claramente comprometidos e educados à luz do paradigma anterior, que tudo fazem para impedir a substituição. Neste período, o diálogo entre os cientistas é um diálogo de surdos, já que existe uma clara incompatibilidade de paradigmas, utilizando a linguagem kuhniana, os paradigmas são incomensuráveis. Estamos pois, na presença de duas visões radicalmente diferentes do mundo, o que torna impossível uma solução de compromisso, na tentativa de tornar compatível os dois paradigmas. Este período de crise, evidencia claramente, que o espírito crítico e a audácia na procura da verdade, não são características do cientista. Ao contrário daquilo que era afirmado por Karl Popper, o cientista não passa a vida a pôr em causa aquilo que aprendeu, pelo contrário, defende esse património de um modo insistente e procura resistir a mudanças bruscas que acarretem uma redefinição radical do trabalho até então realizado. A imagem do cientista, é a de um sujeito profundamente conservador e que a todo o custo procura resistir à mudança (princípio kuhniano da tenacidade)."Mais ou menos tempo será necessário para o novo paradigma se impor, mas, uma vez imposto, ele passa a ser aceite sem discussão e as gerações futuras de cientistas são treinadas para aceitar que o novo paradigma resolveu definitivamente os problemas fundamentais. Da fase da ciência revolucionária passa-se de novo à fase da ciência normal e, portanto, ao trabalho científico sub-paradigmático".Inicialmente o paradigma emergente será aplicado em várias áreas, essa aplicabilidade será assumida sem ainda se ter feito qualquer tipo de prova nesse sentido. É para estas áreas que a ciência normal se vai orientar.Em jeito de conclusão, podemos referir que a grande inovação do discurso kuhniano no domínio da filosofia da ciência, passa por um lado, pela afirmação de que o desenvolvimento científico não é cumulativo e, por outro lado, e é neste ponto que reside, no nosso entender, a profunda inovação kuhniana, que a escolha entre paradigmas alternativos não se fundamenta em aspectos teóricos de cientificidade, mas em factores históricos, sociológicos e psicológicos, ou seja, numa certa subjectividade e até mesmo numa irracionalidade, que acaba por ter um papel decisivo e fulcral na imposição de determinadas teorias em detrimento de outras. Essa imposição, não se deve ao mérito científico das teorias, pelo contrário, devemos procurar as causas dessa imposição, saindo do "círculo das condições teóricas e dos mecanismos internos de validação e procurá-las num vasto alfobre de factores sociológicos e psicológicos. O processo de imposição de um novo paradigma é um processo retórico, um processo de persuasão em que participam diferentes audiências relevantes, isto é, os diferentes grupos de cientistas. É necessário estudar as relações dentro dos grupos e entre os grupos, sobretudo as relações de autoridade (científica e outra) e de dependência. É necessário também estudar a comunidade científica em que se integram esses diferentes grupos, o processo de formação profissional dos cientistas, o treinamento, a socialização no seio da profissão, a organização do trabalho científico, etc. Nisto consiste a base sociológica da teoria de Kuhn".O discurso de Kuhn é inovador, na medida em que, desvalorizando os aspectos lógico-positivistas, lógico-empiricistas, lógico-formais e racionais, que claramente encontramos no discurso popperiano, e que permitem que a ciência se explique exaustivamente pela sua lógica interna, traz para o debate, uma base sociológica até então desvalorizada e esquecida, que poderá explicar, "por que razão se comportam os cientistas muitas vezes como se estivessem mais interessados em impedir o progresso científico do que em promovê-lo; porque é que certas teorias não são aceites ao tempo da sua descoberta e só o são muito mais tarde, dando-se como que a sua redescoberta; porque razão são aceites teorias cuja obediência aos padrões estabelecidos está longe de ser evidente; porque são negadas ou rejeitadas teorias assentes em experimentação que satisfaz plenamente esses padrões".A neutralidade e a objectividade da ciência, características que desde sempre o conhecimento científico reclamou e que nos levava a distinguir esse saber das chamadas ciências humanas ou sociais, são claramente postas em causa pela teoria dos paradigmas. "Kuhn abandonou de vez o terreno da epistemologia tradicional e a sua pacífica imagem da ciência herdada do iluminismo e reforçada pelo positivismo, lançando uma poderosa interrogação sobre a actividade científica, os seus efectivos procedimentos intelectuais e institucionais, as características das suas situações de sucesso e de crise, operando uma funda ruptura na filosofia das ciências pelo destaque que assim é dado à matriz histórica na compreensão de tais processos e fenómenos".

sexta-feira, maio 23, 2008

os números da destruição

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quinta-feira, maio 22, 2008

sobre a soberania do Iraque












áh!, áh!!, áh!!!


ora dá lá aí uma olhadela no meu curriculo




a refutação que a "embaixada do iraque" (que não do povo iraquiano) em Lisboa faz das decisões condenatórias do Tribunal do Iraque é deveras patusca: "a expansão do fenómeno do terrorismo através de grupos de terroristas denegriram a imagem de soberania do Iraque" - humm!, estará sua excelência a referir-se aos grupos de intervenção armada das forças de ocupação?

Público, 21 de Maio 2008
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quarta-feira, maio 21, 2008

Kamp

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Josep-Lluis Rovira - o nº2 da Catalunya

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Benito Berlusconi

o 3º Mandato
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Canto della Terra

Dueto de Sarah Brightman e Andrea Bocelli

Olha esta terra que
que gira junto a nós
até quando está escuro.
Olha esta terra que
que gira também para nós
para nos dar um pouco de sol, sol, sol.

Olha esta terra que
que gira junto a nós
para nos dar um pouco de sol.
Mighty sun
Mighty sun
Mighty sun

(versão original aqui)

domingo, maio 18, 2008

Manta, Equador

International Conference for the Abolition of Foreign Military Bases

terça-feira, maio 13, 2008

The Economic HitMan

de como os Estados Unidos usam a “Globalização” para expoliar os países pobres de triliões de dólares

Queres balas ou uma conta na Suiça para movimentares as tuas contas? – esta foi a escolha posta pelos países ricos à consideração dos lideres do 3º mundo após a “descolonização” depois da 2ª guerra.
Os governos de gangsters, na verdade nomeados e parte integrante das corporações, usam os recursos dos pagadores de impostos subvertendo países pelo mundo inteiro (p/e paga-se uma fortuna de telefone para a PortugalTelecom comprar empresas no Brasil que por sua vez vão explorar os consumidores locais)
Qual é o primeiro objectivo deste tipo de actividade? Conseguir que os países dependentes se endividem para poderem dispor dos serviços. Créditos a médio prazo. Os países ricos vivem dos juros do valor das dívidas contraídas pelos pobres. Os que se recusam a “alinhar no esquema” (uns mais, outros menos) como método de engenharia social ao serviço do mercado, são vítimas de actividades subversivas que os levam deliberadamente à bancarrota!, exemplos anteriores não faltam, e continuam a acontecer neste preciso momento (Cuba, Irão, Coreia, Birmânia, China, Venezuela, Zimbabwe,etc).
Se sob o comando dos Estados Unidos estas são as actividades sobre o estrangeiro, elas são também exercidas sobre o seu próprio povo, assim como o fazem igualmente os governos submetidos – incluindo o assassinato político de figuras públicas ou abater civis a sangue frio (por exemplo em Waco e no 11/9), tudo isso faz parte do “american way of life”
– fica o testemunho de John Perkins, autor das “confissões de um homem que se bate por objectivos económicos”

o 11 de Setembro e a Cabala Judaica

Se existe alguma corrente esotérica que sabe, e trabalha, com numerologia essa é a Cabala Judaica; lá que há barras em matemática, fazendo a prova dos nóbeis, lá isso há. É incrível quem se deu ao trabalho de sistematizar esta charada. Será casualidade?

1) New York City tem 11 letras.
2) Afeganistão (Afghanistan) tem 11 letras.
3) Ramsin Yuseb, o nome do terrorista que ameaçou destruir as Torres Gémeas em 1993 tem 11 letras.
4) George W Bush tem 11 letras. Isto pode ser pura coincidência, porém a partir daqui fica mais interessante:
5) New York é o Estado numero 11.
6) O primeiro avião que se despenhou contra as Torres foi o vôo número 11
7) o vôo número 11 levava 92 passageiros. 9+2=11
8) o vôo número 77 também se despenhou contra o WTC, levava 65 passageiros. 6+5=11
9) a tragédia aconteceu a 11 de Setembro, sigla abreviada 11/9. 1+1+9=11
10) o dia 9/11 na sigla americana é igual ao número de emrgência de polícia nos EUA: 911 – 9+1+1=11. Pura coincidência? Continua a ler e logo nos dirás,
11) o número de pretensas vítimas dentro de todos os aviões foi de 254. 2+5+4=11
12) o 11 de Setembro é o 254º dia do calendário. Outra vez, 2+5+4=11
13) as explosões de Madrid sucederam no dia 3/11/2004. 3+1+1+2+4= 11
14) a tragédia de Madrid sucedeu 911 dias depois dos acontecimentos das Torres Gémeas. 9+1+1=11 .... Bom, agora é que a coisa fica mais misteriosa, lendo mais,

Um dos símbolos mais conhecidos dos Estados Unidos, depois da “stars and stripes” (estrelas e barras) é o da Águia – a seguinte estrofe é retirada do Alcorão, o Livro Sagrado Islamita:

“Porque está escrito que o filho da Arábia despertará uma terrível Águia. A força da Águia se sentirá por todas as terras de Alá, porquanto algumas pessoas entrarão em desespero, porém algumas se alegrarão, porque a força da Águia limpará as terras de Alá e depois haverá paz”
Esta estrofe é a número 9.11 do Alcorão.

Não estás convencido? Se precisas de te arrepiar mais, faz o seguinte:
1 – abre o Microsoft Word
2 – escreve em maiúsculas Q33 NY. Este é o número de vôo do primeiro avião que se despenhou contra o WTC
3 – sombreia o Q33 NY
4 – muda o tamanho de letra para o 48
5 – muda o formato da letra para “wingdings
e agora, o que pensas?!
.

segunda-feira, maio 12, 2008

o Dinheiro é criado como Dívida

Versão legendada em castelhano do documentário "Money as Debt"

47 min, 10 seg.

o Lobie

procure no google:
]PDF]
O LOBBY DE ISRAEL
Formato do ficheiro: PDF/Adobe Acrobat
Este Web site pode danificar o computador.
John Mearsheimer e Stephen Walt. tradução do inglês de Otacílio Nunes Jr. ... activities of the “Israel Lobby”, which has managed to divert it as far from ...
www.cebrap.org.br/imagens/Arquivos/o_lobby_de_israel.pdf - Páginas semelhantes

Os autores do best-seller "The Israel Lobby são dois conservadores norte americanos, Stephen Walt e John Mearsheimer, portanto fica de fora o velho argumento da "teoria da conspiração" oriunda dos meios esquerdistas. Uma resenha da obra pode ser lida aqui.










Israel e os Estados Unidos: quem é o cão e quem é a cauda?

um texto de Uri Avnery em www.infoalternativa.org/

quarta-feira, maio 07, 2008

as variantes do português

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terça-feira, maio 06, 2008

ainda os moçárabes e os judeus

a resposta ao artigo de Rui Tavares

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quinta-feira, maio 01, 2008

"O capitalismo é um sistema baseado na ideia de crescimento ilimitado. Na última vez que verifiquei, este é um planeta finito. Há só duas maneiras de sairmos disso. Talvez tenhamos a esperança de descobrir um outro planeta em breve. Ou talvez, como precisamos de imaginar modos de lidar com essas limitações físicas, inventaremos tecnologias cada vez mais complexas para transcendermos esses limites. Mas ambas as posturas são igualmente ilusórias. As ilusões podem trazer consolos temporários, mas não resolvem os problemas. Na realidade, elas tendem a criar mais problemas, e esses problemas parecem estar a amontoar­‑se. É claro que o capitalismo não é o único sistema insustentável que os humanos conceberam, mas é o sistema mais obviamente insustentável, e é aquele em que estamos entalados. É aquele que nos dizem ser inevitável e natural, como o ar" in "Anti-capitalismo em menos de cinco minutos"

mapa tipo dos Acordos de Livre Comércio (Free Trade Agreements) - uma montagem em beneficio exclusivo do imperialismo anglo saxónico

o Biodiesel e a Asae

Luis Afonso

 
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