“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

terça-feira, janeiro 23, 2007

O escândalo das despesas militares no mundo!

Carta do leitor Gonçalo Tapadas Tavares, Ponte de Sor:

Para quê tantos Oficiais?

“Foi publicada na comunicação social uma noticia que pouco ou nada surpreendeu a opinião pública: os militares são aos magotes, os ordenados auferidos pelos três ramos das Forças Armadas (FA) são impensáveis e representativos do expoente máximo do despesismo orçamental e financeiro do Estado e, até mesmo, as funções das FA devem ser repensadas em prol de uma melhor distribuição dos fundos, afinal, provenientes das contribuições de todos nós.
Ao longo dos ultimos decénios, as FA tornaram-se numa elite restrita de oficiais, tenentes e demais designações de altas patentes do sector. A noticia de que existem 460 oficiais a mais configura uma extrema ilegalidade, perpetrada, silenciosa e faseadamente, ao longo dos últimos governos, prejudicando os contribuintes portugueses na sua globalidade. Acresce o dispêndio de fundos que esta situação implica: 250 milhões de euros para manter este quadro excedentário, o que representa 15 por cento do orçamento destinado a estas forças.
Assim, par alem de o próprio Estado fomentar uma ilegalidade, ainda paga para a a manter, e estes custos, inevitavelmente, serão cada vez maiores até ao final da vida deste quadro excedentário. Esta situação não só alerta para a discrepância em termos de salários face aos demais funcionários públicos, como nos acautela sobre os vencimentos, as reformas que estes mesmos oficiais beneficiarão até ao final dos seus dias. Deste modo, este número é crepitante e necessita a longo prazo de extinção de organismos e diminuição dos recursos humanos urgente para manutenção da ordem financeira do Estado, sob pena do aumento dos impostos sobre os mais desfavorecidos.
Perante ordenados que atingem mais de 5000 euros/mês, urge alterar o quadro de carreiras e proceder a uma diminuição rápida face ao número de oficiais. Na mesma medida se questiona o objectivo das FA e os seu serviço prestado, para além das funções associadas à NATO e a outras organizações multilaterais. O sector militar já perdeu a envolvência que o abraçou nas décadas de 60/70 e hoje configura um sorvedouro de fundos, com orçamentos a si destinados com aumentos muito acima da média.
(...) Para além de serem muitos os oficiais, as FA parecem ser um Estado dentro do Estado, e isso é inquietante”.

A globalização da “Guerra Colonial”

Portugal tem envolvido em missões no estrangeiro 896 militares mais os 183 da fragata Vasco da Gama que está ao serviço do Grupo Permanente da Nato no Mediterraneo.
Estas aventuras levaram a que em 2005 a execução orçamental da Defesa para as missões fora de Portugal tenha rondado os 71,8 milhões de euros excedendo largamento o previsto que era de 60 milhões. Já para não falar do resto do orçamento do Ministério da Defesa.

ler mais:
http://portugal.indymedia.org/ler.php?numero=71405&cidade=1

 
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