“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Carta publicada na imprensa diária, por Maria Barreiro, de Lisboa - onde é bem visivel o efeito macho-latino PSL que leva, no final, a leitora a branquear toda uma série de falcatruas perpetradas na gestão camarária danosa de PSL/Carmona nos últimos cinco anos. (Epul, terrenos do Benfica, Parque Mayer, terrenos da Feira Popular, Urbanização vale de Santo António, Convento dos Inglesinhos, Urbanização da Infante Santo, etc, etc.)

Carmona preside a Lisboa há dois anos e meio

“Na televisão portuguesa tem-se falado muito sobre o anos de mandato de Carmona Rodrigues à frente do destino de Lisboa. Na verdade, o professor (porque é doutor assim, em extenso) refere-se à dívida do passado, à herança pesada que Carmona herdou empurrando para Santana Lopes uma gestão promíscua dos dinheiros dos contribuintes.
Esquecem-se os jornalistas, ajudando também o público que os ouve a esquecer, e parece que o próprio presidente e a sua equipa também se esquecem, que fizeram parte do executivo de Santana Lopes.
Carmona Rodrigues foi vice-presidente de Santana Lopes e aquando da saíada deste último para o Governo tomou o seu lugar e, pelos vistos, ganhou-lhe o gosto, antecipando a sua candidatura. Ganhou porque se afirmou como o oposto de Santana, mas era o seu vice-presidente.
Assim, fico com uma dúvida: ou andava de olhos fechados a ver tudo o que se decidia sem participar – o que não me parece provável, já que se sentava ao seu lado nas reuniões de câmara, anuindo com as decisões – ou tem memória curta. Mais: dos seus colegas actuais no executivo, fizeram parte no mandato anterior António Proa, Pedro Feist, a própria Gabriela Seara, então a sua chefe de gabinete, Sérgio Lipari, sempre ao lado de Helena Lopes da Costa, etc, etc.
É fácil dizer que se está a começar. Que se está no primeiro anos de mandato, mas esse não é o caso que se verifica com Carmona Rodrigues. Carmona estava lá. Esteve nos últimos quase cinco anos. Está desde Junho de 2004 como presidente, ou seja há dois anos e meio.
Se não tem a coragem de desenvolver projectos, ideias ou acções, assuma. Não empurre o desastre da sua gestão para Pedro Santana Lopes. Esse, noutros dois anos e meio, chamou jovens a Lisboa, deu dignidade à cidade, fez piscinas e apostou numa área inédita, conseguindo que os privados lhe seguissem o exemplo: a reabilitação urbana, de que desde o seu tempo se começou a ouvir falar”

 
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com