“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

segunda-feira, agosto 28, 2006

a Lusa dependência

Se algum mérito tem, o livro «Sob o Signo da Verdade», de Manuel Maria Carrilho, propicia a abordagem a uma questão relevante do jornalismo na actualidade: a sua dependência das fontes profissionais.
A Lusa - Agência de Notícias de Portugal, por exemplo, é uma sociedade anónima, maioritariamente de capitais públicos, que tem como accionistas o Estado e oito empresas privadas da comunicação social, entre as quais a Controlinvest (23,35% do capital), a Impresa (22%) e o «Público». Os clientes da agência são maioritariamente os media (46%). Dos restantes, 35 por cento dos clientes da Lusa são constituídos por instituições diversas, que a agência não discrimina, e outros nove por cento por organismos e instituições públicos e privados e por empresas.
Com cerca de um milhar de clientes permanentes, a Lusa produzirá inevitavelmente informação sobre entidades que lhe compram o serviço. Daí poderá decorrer um constrangimento semelhante ao que se verifica por parte dos anunciantes relativamente aos restantes meios de comunicação social.
A origem da informação não é, pois, uma questão neutra. A escolha das fontes e a dependência excessiva em relação àquelas que estão organizadas profissionalmente para produzirem significados traduz-se numa contaminação dos fluxos noticiosos. Conduz àquilo que o próprio «Expresso» titula em primeira página: «Agências controlam notícias».
(ler mais, aqui)

 
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