“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

sábado, outubro 29, 2005

controlar o ritmo de crescimento da despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS)

A estratégia deste desgoverno para reduzir o déficit? - vão começar a reduzir a prestação de serviços públicos à população.Ora vejam:
"Cirurgias, consultas, internamentos e exames produzidos nos hospitais vai ser limitada em 2006”
O Governo vai limitar a produção dos hospitais no próximo ano para controlar o ritmo de crescimento da despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), noticia hoje o "Jornal de Negócios".
A produção de um hospital diz respeito ao número de cirurgias realizadas, consultas externas, internamentos (ocupação de camas), exames médicos ou hospital de dia (atendimento sem necessidade de internamento)."
Fonte: Público
Quem serão os mais prejudicados? Serão precisamente os mais desfavorecidos, que sofrerão uma sova monumental. Pagam cada vez mais impostos e, em compensação, ficarão sem os respectivos serviços prestados pelo Estado, que vai reduzir a sua prestação de serviços.
É claro, como os pobres não têm dinheiro não recorrerão aos serviços de saúde privados. Os que têm dinheiro, pagam mais impostos, o Estado não lhes presta os serviços e voltarão a pagar, recorrendo ao sector privado.
É esta a estratégia de redução do déficit? Pagando os cidadãos mais impostos e o Estado reduzindo os serviços públicos?
Coitados dos pobres. Sem falar na nova lenga-lenga deste desgoverno, que defende uma queda nos direitos sociais dos trabalhadores e, ainda, uma queda nos salários reais do... Sector privado.
No fundo, este desgoverno pretende que todos nós tenhamos as regalias e salários dos operários do Vale do Ave. É a forma deste desgoverno em enfrentar a competição económica internacional?
Afinal, o "choque tecnológico" deu lugar ao choque fiscal (impostos em forte alta), ao choque social (salários e direitos dos trabalhadores mais baixos) e ao choque estatista (mais e pior Estado).
Quem nos acode?

 
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